quarta-feira, 20 de julho de 2011

A transformação



Como consegue  o Universo ser tão certo? Perfeitamente certo?

Pax Consensio terá a dimensão que queremos que tenha mesmo que não a aparente.

Pax Consensio é a união harmónica de intenções, a base comum das ideias discordantes, a bóia de salvação para quem vai perdendo as forças.

Portugal, Lusitânia, manifesta-se uma vez mais. Nós somos nós; não somos a Grécia, não somos os EUA. E na dificuldade permaneceremos pequenos na mesma mas grandiosamente unidos e trataremos as dificuldades como uma criança que aprende a andar. Ou seja, mesmo que à volta já todos sejam crescidos e especialistas a andar, isso não serve para nos demover mas como incentivo quando é chegada a nossa hora de andar, de sermos autónomos. Autónomos, livres, mas interdependentes... ao primeiro sinal de desequilíbrio estende-se uma mão amorosa que nos ampara enquanto recuperamos o equilíbrio para podermos prosseguir.

Nas eleições decidimos qual a forma "formal" de dar lugar à mudança. Com a troika houve um acordo alargado e representativo dos nossos governantes e responsáveis políticos, e até arrependimento de alguns que não quiseram participar nesse acordo. Não é tarde para se mudar de ideias nem para encontrar uma base comum para ideias discordantes. Assim falou Portugal.

Nos EUA, centro de decisão da economia mundial, este mesmo equilíbrio económico esteve em causa, preso por um acordo, uma base de ideias discordantes.

Na Grécia tarda em haver um acordo alargado e eis as consequências diariamente. É de tal maneira a perfeição do momento que o problema grego é bem demonstrativo da nosso estado de união. A força de uma corrente é a do seu elo mais fraco. Tão simples e tão complexo. Se a corrente está prestes a rebentar que soluções temos:
- sai o elo mais fraco (Grécia) e passamos a ter uma corrente mais forte mas ainda assim cuja força depende do elo mais fraco seguinte
- sai o elo mais forte (Alemanha) e passamos a ter uma corrente cuja força depende na mesma do elo mais fraco e não resolve o problema da corrente
- ou, por exemplo, os elos distribuem melhor entre si a força, ou seja, ver o que faz do elo mais fraco o mais fraco e torná-lo mais forte mesmo que isso signifique que o mais forte se torne mais fraco; com exemplo é mais fácil, se o elo mais forte for 100 e o mais fraco for 20, a força da corrente é 20; a corrente torna-se globalmente mais forte se o mais fraco passar a 30 e o mais forte a 90; e não tem que ser apenas o maior a contribuir para o fortalecimento do mais fraco, todos podem contribuir

Por isso se diz que a união faz a força. Neste caso não se trata de força no sentido de mais forte do que os outros mas sim de mais forte com os outros.

Pax Consensio não é de nada nem de ninguém mas pode ser tudo e todos. A Paz encontrada no equilíbrio e hamonia da diferença.

Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Voto Pax Consensio

Obrigado pela vossa participação e pelo amor que dedicam a este país e ao seu povo.

Deixo os resultados finais daqueles votos que não fazem diferença nenhuma e aos quais (quase) todos são indiferentes.
Votos brancos: 148.058 (2,67%)
Votos nulos: 75.180 (1,36%)

Deixo ainda uma reportagem da TVI sobre os votos nulos mais originais. Ao minuto 2:53, está um voto Pax Consensio (clicar na imagem)



Reforço, a saída mais eficaz desta situação em que nos encontramos não é arranjar um responsável para arranjar uma solução que nos tire dela, mas sermos todos responsáveis por essa solução.
Não sou o único a pensar assim, mensagem de Ramalho Eanes

domingo, 22 de maio de 2011

Dia 0

Pax Consensio é uma ideia em acção.

Não se pretende desviar ninguém das suas convicções ideológicas mas apenas permitir outras poderem ser expressas.

Surpreendentemente, pelo menos para alguns, a parte mais difícil é a dos abraços. É a acção manifestada mais do que a falada ou escrita. Conto contigo.

Vamos pôr Portugal a abraçar-se, vamos pôr os países lusófonos a abraçarem-se e vamos estender o abraço às outras nações.


Aproveitem bem o momento porque abraçar ainda não paga imposto.

Eu respeito-te.

1 abraço

domingo, 1 de maio de 2011

Pax Consensio

Não se trata de um apelo nacionalista ou patriótico.
Não se trata de um movimento.
Não se trata de uma nova união nacional.
Não se trata de uma solução provisória para depois voltar ao mesmo.
Vai mais além do interesse pessoal, mais além de Portugal, trata-se de uma transformação.

Sem revolução,
Sem armas,
Sem luta,
Sem manifestações.
Em paz,
No silêncio do nosso dia-a-dia,
Onde estivermos,
Nos nossos trabalhos,
Nas nossas famílias.

Quando os nossos líderes falham em unir-se para honrar o presente e futuro das próximas gerações, mostraremos como se faz.

Porque o Presidente só empossa um governo maioritário.
Porque apenas com o acordo entre partidos se viabiliza as condições necessárias para a ajuda financeira.
Porque os partidos não estão a seguir esse caminho inevitável.

Apelo à mobilização de todos os que se sentirem tocados por esta mensagem a votarem, em massa, no dia 5 de Junho em todos os partidos que constem no boletim de voto. Vamos preencher todos os quadrados mostrando que queremos a união de todos os partidos políticos, seus dirigentes, militantes e apoiantes, neste momento difícil.


Para se apurar o resultado é necessário contabilizar este voto que seria considerado nulo. Para isso assina a petição que está a correr para  "Alteração da validação e contabilização dos boletins de voto todos preenchidos" :



Vamos mostrar a todos os que queiram ver e perceber, que nos interessamos, que queremos saber e participar. Mas queremos outra forma de liderança, liderança pela união, com responsabilidade, ética e, por que não, com amor e respeito.

Porque sabemos que isto nunca aconteceu e compreendemos a dificuldade em aceitar mudanças,
Porque há muito se perdeu o sentido de serviço na política.
Porque há muito se perdeu o decoro na política.
Porque há muito se perdeu o respeito por quem vota prometendo ilusões.
Porque é cada vez maior o desinteresse e afastamento ideológico dos eleitores dos assuntos políticos.
Porque queremos recuperar Portugal.
Porque queremos dar o exemplo aos nossos governantes de que queremos que se unam.
Porque queremos mostrar que nos interessamos e estamos presentes para dar rumo ao nosso país.
Porque queremos zelar pelo futuro das gerações vindouras.
Porque sabemos que a campanha eleitoral virá acentuar as diferenças em vez de trazer a união necessária.
Porque, se os políticos actuais ainda assim não perceberem a mensagem então está na hora de dar lugar a outros que estejam em melhores condições de a perceber e pôr em prática.

Num país historicamente habituado a navegar por mares nunca de antes navegados não podemos continuar com as velhas soluções, as velhas receitas, os velhos hábitos, os velhos pessimismos, as velhas formas de governação.

Num país historicamente pessimista e desacreditado de si mesmo, assumiremos a responsabilidade de mostrar à classe política o caminho, a solução. Mostraremos o que significa serviço ao país, empenho, dedicação, cuidando de nós mesmos e do próximo. Daremos o exemplo sendo o exemplo.

De 22 de Maio a 3 de Junho vamos fazer a   "campanha civil" da união através do abraço e do respeito mútuo. Nas nossas actividades quotidianas daremos um abraço dizendo  "Eu respeito-te ":

    Nas escolas, entre professores, alunos e pessoal auxiliar.
    Nos tribunais, entre juizes, advogados e partes envolvidas.
    Nas cadeias, entre presos e guardas.
    Na televisão, entre jornalistas/apresentadores/moderadores e convidados.
    No desporto, entre treinadores-jogadores-árbitros, entre adeptos das equipas adversárias.
    Nos hospitais, centros de saúde, clínicas, etc, entre médicos, enfermeiros e doentes.
    Nos centros de dia, lares de idosos, entre os utentes e assistentes.
    Nos serviços religiosos, entre os participantes e os responsáveis por esses serviços.
    Em todos os eventos públicos, sejam comícios, concertos, festivais de música, etc.

Mais do que esquecer as diferenças é aceitar as diferenças. O abraço sela o reconhecimento e co-existência pacífica das mesmas.

Relembro que vergonha não é dar sinais de união, vergonha é nada fazer.

Porque a união não tem fronteiras,
Porque só quem entende o passado pode sonhar com o futuro,

Apelo a todos as pessoas de todos os países de língua oficial portuguesa, quer residam em Portugal, quer estejam a residir nos seus países, que se sintam tocados por esta mensagem de união, queremos fazer a paz com o passado. Quero que saibam que chegou a hora de perdoarmos o sofrimento vivido e infligido do passado colonialista e semear o futuro pela paz e pelo respeito mutuo.
Onde estiverem, e se sentirem o apelo, de 22 de Maio a 3 de Junho juntem-se a esta  "campanha civil"  do abraço e do respeito mútuo.


Como dizia Agostinho da Silva:
O essencial na vida não é convencer ninguém, nem talvez isso seja possível; o que é preciso é que eles sejam nossos amigos; para tal, seremos nós amigos deles; que forças hão-de trabalhar o mundo se pusermos de parte a amizade?