domingo, 24 de março de 2013

A Voz


"Elisa Ferreira quer consenso nacional verdadeiro" - in DN de 31.08.2012

"Vitor Bento: PS devia participar no consenso nacional para resolver a crise" - in Notícias ao Minuto de 15.11.2012
"Freitas apela a um grande consenso nacional" - in Expresso de 18.03.2013

"Jorge Sampaio defende acordo de regime" - in Expresso de 19.03.2013
"Soares dos Santos apela a Cavaco Silva para ajudar a criar consenso nacional"  - in RTP em 21.03.2013

Não deixa de ser interessante como é mais consensual a origem da crise do que a saída dela.

Como é difícil olhar-se no espelho, reconhecer-se e mudar, simplesmente mudar. Como é difícil a convivência dicotómica do interesse e do consenso!

NÃO PRECISAMOS DE SALVADORES! Só de gente atenta!

Qual a utilidade de uma bomba de ar (de encher pneus) se a mesma em vez de encher, esvaziar os pneus? E o que aconteceria a todos os pneus? Como voltaríamos a repor o ar? Poderíamos substituí-la por um copo e encher o pneu a copo?

Cada coisa, cada um, cada energia, cada pensamento, cada palavra, cada ação, cada consciência, todos servem um propósito. E esse um propósito é: servir. Sair de si e preencher o outro. Tal como a amnésica bomba de encher pneus. A razão da sua existência, o seu propósito, é encher pneus. Não há mais nada no mundo que o faça da mesma forma, com a mesma adequabilidade, é perfeita para encher pneus. Provavelmente alguém lhe terá dito, à bomba de encher pneus, ou terá visto na televisão, que há uma crise. A bomba de encher pneus lá terá imaginado, ou melhor, temido que isso signifique que poderá faltar o ar. Então, o melhor é poupar-se a si mesma a dar ar, ou mais brilhante ainda (ironia minha) poupar o próprio ar, de preferência armazenando o mesmo. Assim, de cada vez que lhe aparece um pneu, em vez de o encher fica com um pouco do seu ar!

Para além de amnésica a bomba de encher pneu tornou-se cínica, doente e deprimida. Completamente esvaziada da sua razão de ser, do seu propósito. A cada pipo que lhe estendia a mão em busca de um pouco de ar, a bomba passou a estender a sua não para dar mas para tirar.

Esta amnésia de valores, de serviço, é a amnésia de si mesmo e cria pessoas, famílias, comunidades, países e mundos deprimidos. Mas apenas por que se promove uma distração. A distração da essência. E vejam como resulta o plano!!!

No dia em que a bomba começar a encher pneus novamente, todos os pneus a procurarão, será a mais querida por todos e nunca nada lhe faltará. E ao encher os pneus, o efeito multiplica-se, pois a razão de ser do pneu não é andar cheio. A razão de ser é levar alguém ao seu destino. Vazio não consegue, ou não consegue nas melhores condições e em segurança, mas cheio já realiza o seu propósito em pleno.

Talvez a reflexão sirva para um Estado que procura funções de estado e não de permanente.


Eu respeito-te
1 Abraço,
Marco Sousa

domingo, 1 de julho de 2012

Em mudança




A mudança está em marcha. São já muitos os sinais do seu avanço e outros tantos de que ainda não terminou. Mas como termina uma mudança?!? Quando já está tudo na mesma? Que está tudo na mesma oiço eu todos os dias, então em que ficamos? Há mudança, ou melhor, estamos em mudança ou continuamos na mesma? Onde parou a nossa consciência? Estamos aqui presentes ou ficámos presos no tempo, nos preconceitos, nos conceitos sem pre, nos pósconceitos? Ou estamos precisamente em curso de libertação ?

Pois, é uma pergunta múltipla de escolha múltipla sem resposta certa, sem resposta errada... A resposta somos nós. Onde nos situamos em tudo isto? Continuamos a aguardar que o outro mude, tudo mude, o mundo mude? Pois já mudou. Por onde tens andado?

Esperavas que as coisas estivessem mais mudadas do que estão? Mas por muito mudado que tudo esteja por que aparenta estar na mesma? Vou tentar explicar como eu vejo a resposta com 2 perguntas!

Pergunta 1: o que se obtém quando tudo é permitido sem controlo?
Pergunta 2: o que se obtém quando nada é permitido sem controlo?

Caso prático: como reage o indivíduo que passou fome nos últimos 10 anos a quem foi dado acesso a uma cozinha com 20 alimentos ou 20 pratos?

Resposta para pergunta 1:
Como não está ninguém a ver e como  não tem barriga para tudo, come metade dos 20 alimentos ou pratos. A outra metade acaba por estragar-se, mas sai saciado de lá, com os bolsos cheios de batatas. Ninguém viu e aquela comida já ninguém lha tira.

Resposta para pergunta 2:
Só tem acesso à cozinha após prova, prévia, que está em condições de pagar o dinheiro que pediu emprestado para poder entrar. Só come o alimento ou prato que prove, previamente, que vai poder pagar, com juros, o dinheiro que lhe emprestaram para ter acesso a esse prato, e somente após aprovação.

As 2 respostas, por muito incrível que possa parecer, têm o futuro em comum. Ambas são de curto prazo se, como é o caso, tiverem o mesmo principio, o da ganância. Mas este nem é o verdadeiro principio, é apenas o principio aparente. O verdadeiro principio é o medo. No caso 1, medo do indivíduo de que volte a faltar a comida e de voltar a passar pela mesma privação. No caso 2, medo que o indivíduo não cumpra as suas obrigações e que perca o acesso à comida e o dinheiro emprestado para esse fim.

Como desembrulhar a situação? Como sair do medo?

Uma das formas é através da transformação de uma ânsia, mas não da que estás a pensar, de uma "ância". Transformar ganância em abundância.

Então como fazê-lo? Nestas transformações é necessário um catalisador, algo que facilite a transformação. Mas antes da transformação há uma premissa muito importante para que se tenha sucesso no resultado. Podem chamar-lhe fé, ou certeza, ou outra coisa qualquer. A minha premissa é que tudo no Universo (Terra incluída) é abundante, é a cozinha cheia de alimentos onde nada falta. O catalisador podem ser vários:
    - ética
    - sabedoria
    - respeito
    - fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem
    - amar o outro como a nós mesmos
    - consciência
    - etc

Desta forma, feito o caminho interno, estamos prontos para a manifestação na matéria. De uma cozinha cheia tiramos apenas o que necessitamos e assim dará para todos sem medo que falte. De um empréstimo será cobrado o que é justo sabendo que assim o devedor terá condições para cumprir as suas obrigações sem ser privado do essencial. 
 
Ao escrever este texto vejo outras possibilidades, outros cenários possíveis e outros potenciais que surgem com a mudança de consciência sobre o materialismo e convivência harmoniosa com o mesmo. São soluções "win-win", em que ambos os lados ganham e por isso prosperam e por isso se sintonizam e harmonizam com o estado de abundância, sem radicalismos de materialismos pecadores e heréticos ou de espiritualidades hipócritas. Puro equilíbrio.
 
Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A teoria e a prática - Proatividade e serendipidade

 
 
Antes de tudo o mais que se seguirá, bem-vindo(a) a 2012. Mais um ano de muito trabalho sobretudo interno. 
Neste blog não venho incentivar críticas sociais, não te trago perspetivas de um melhor governo, de uma melhor vida, de uma ligação espiritual mais intensa. Não promovo imobiliário celeste, vulgo lugar no céu, não estimulo fugas, de ti, da "realidade", nem da ilusão.
Trago-te apenas uma outra perspetiva. A minha. Não é minha por me pertencer, não é minha por ser a melhor, nem é minha por ser minha, é minha porque é a que eu sou, à luz da minha consciência atual.
 
Partilho-a contigo pelo amor da partilha e não por qualquer interesse que me pudesse mover.
Venho buscar-te hoje, à bancada de onde fazes os teus comentários, de onde vês mas não participas, onde "esperas para ver". Não é lá o teu lugar. Não estás cá para ser um jogador sobresselente, um excedente existencial. E muito menos estarás cá para seres um treinador de bancada que seria apenas um monte de letras, ou palavras mortas, sem ação. 
Hoje ativo a tua proatividade harmoniosa(capacidade que alguém ou algo tem de fazer com que determinadas coisas aconteçam ou se desenvolvam de forma harmoniosa).
 
Se houver em ti ressonância ao que a seguir proponho, para além da proatividade harmoniosa, quem sabe se não atingirás mesmo o estado de serendipidade (característica de quem faz boas descobertas por acaso ou atrai o acontecimento de coisas favoráveis, in dicionário Porto Editora). Sinto o teu rosto a encher-se da mesma alegria que enche o meu, e a abrir-se o sorriso da sementeira da nova perspetiva. No topo deste texto coloquei o espelho do teu estado interno deste preciso momento. É como uma fotografia digital que destaca o renascer do meio da descrença.
 
Pois bem, sem mais rodeios e demoras, indo direto à ação concreta, por certo onde dói mais, proponho o seguinte exercício permanente (tem que ser genuíno): projetar pensamentos positivos para o primeiro-ministro e restante governo.
 
E vamos ser bem claros em relação a isto, não é para visualizares o teu corte nos subsídios de Natal e/ou férias a ser anulado. Tem consciência de que queremos recuperar um país, nesta fase, pelo amor e não pelo interesse individual materialista ou mesmo espiritual.
 
Exemplos de como pode ser "mantrado":
- "Que as suas mentes se iluminem e encontrem as soluções mais harmoniosas e equilibradas para tudo e todos"
- "Agradeço as soluções encontradas que restabelecem o equilíbrio e harmonia"
- "Que na quietude das vossas mentes prevaleça a sabedoria de nos guiar na paz e harmonia"
- etc
É um exercício de olhos abertos ou fechados, em frente à televisão ou em silêncio ascético, no meio do caos ou em profunda ordem. 
 
Deverás estar o mais centrado possível na tua essência, porque aí reside o reconhecimento da essência dos outros. E passo-a-passo, ou melhor, passo_coelho-a-passo_coelho transcendes o medo de que isto não resulte ou seja fútil. Esse medo é imobilizador e atrasa a mudança ou torna-a mais penosa e sofrida. Sê leve, afinal de contas trata-se um exercício gratuito, livre de impostos, um investimento com alto grau de retorno... 
 
A ideia é que se manifeste a visão/intenção desse equilíbrio já em prática e não a projecção de um desejo ou vontades pessoais.

Com amor tudo é transpessoal. 
 
Toda e qualquer decisão que saia mais harmoniosa com esta energia amorosa projetada tem um efeito multiplicador. É como se ao pegar num jarro de água para encher um copo saísse de lá o oceano inteiro. 
 
Podemos, desta forma, recuperar o controlo dos nossos pensamentos das mãos dos meios de comunicação social, por via do coração. Enquanto mudamos a nossa consciência prestamos, simultaneamente um serviço às nossas famílias, amigos, país e a nós mesmos. 
 
No fundo todos desejamos que as medidas que vão sendo aplicadas tenham sucesso no sentido de restabelecer o equilíbrio na economia, nas nossas vidas, que nos permita viver ao invés de sobreviver.
 
 
Existe uma vida completamente nova em gestação em cada um.
Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A transformação



Como consegue  o Universo ser tão certo? Perfeitamente certo?

Pax Consensio terá a dimensão que queremos que tenha mesmo que não a aparente.

Pax Consensio é a união harmónica de intenções, a base comum das ideias discordantes, a bóia de salvação para quem vai perdendo as forças.

Portugal, Lusitânia, manifesta-se uma vez mais. Nós somos nós; não somos a Grécia, não somos os EUA. E na dificuldade permaneceremos pequenos na mesma mas grandiosamente unidos e trataremos as dificuldades como uma criança que aprende a andar. Ou seja, mesmo que à volta já todos sejam crescidos e especialistas a andar, isso não serve para nos demover mas como incentivo quando é chegada a nossa hora de andar, de sermos autónomos. Autónomos, livres, mas interdependentes... ao primeiro sinal de desequilíbrio estende-se uma mão amorosa que nos ampara enquanto recuperamos o equilíbrio para podermos prosseguir.

Nas eleições decidimos qual a forma "formal" de dar lugar à mudança. Com a troika houve um acordo alargado e representativo dos nossos governantes e responsáveis políticos, e até arrependimento de alguns que não quiseram participar nesse acordo. Não é tarde para se mudar de ideias nem para encontrar uma base comum para ideias discordantes. Assim falou Portugal.

Nos EUA, centro de decisão da economia mundial, este mesmo equilíbrio económico esteve em causa, preso por um acordo, uma base de ideias discordantes.

Na Grécia tarda em haver um acordo alargado e eis as consequências diariamente. É de tal maneira a perfeição do momento que o problema grego é bem demonstrativo da nosso estado de união. A força de uma corrente é a do seu elo mais fraco. Tão simples e tão complexo. Se a corrente está prestes a rebentar que soluções temos:
- sai o elo mais fraco (Grécia) e passamos a ter uma corrente mais forte mas ainda assim cuja força depende do elo mais fraco seguinte
- sai o elo mais forte (Alemanha) e passamos a ter uma corrente cuja força depende na mesma do elo mais fraco e não resolve o problema da corrente
- ou, por exemplo, os elos distribuem melhor entre si a força, ou seja, ver o que faz do elo mais fraco o mais fraco e torná-lo mais forte mesmo que isso signifique que o mais forte se torne mais fraco; com exemplo é mais fácil, se o elo mais forte for 100 e o mais fraco for 20, a força da corrente é 20; a corrente torna-se globalmente mais forte se o mais fraco passar a 30 e o mais forte a 90; e não tem que ser apenas o maior a contribuir para o fortalecimento do mais fraco, todos podem contribuir

Por isso se diz que a união faz a força. Neste caso não se trata de força no sentido de mais forte do que os outros mas sim de mais forte com os outros.

Pax Consensio não é de nada nem de ninguém mas pode ser tudo e todos. A Paz encontrada no equilíbrio e hamonia da diferença.

Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Voto Pax Consensio

Obrigado pela vossa participação e pelo amor que dedicam a este país e ao seu povo.

Deixo os resultados finais daqueles votos que não fazem diferença nenhuma e aos quais (quase) todos são indiferentes.
Votos brancos: 148.058 (2,67%)
Votos nulos: 75.180 (1,36%)

Deixo ainda uma reportagem da TVI sobre os votos nulos mais originais. Ao minuto 2:53, está um voto Pax Consensio (clicar na imagem)



Reforço, a saída mais eficaz desta situação em que nos encontramos não é arranjar um responsável para arranjar uma solução que nos tire dela, mas sermos todos responsáveis por essa solução.
Não sou o único a pensar assim, mensagem de Ramalho Eanes

domingo, 22 de maio de 2011

Dia 0

Pax Consensio é uma ideia em acção.

Não se pretende desviar ninguém das suas convicções ideológicas mas apenas permitir outras poderem ser expressas.

Surpreendentemente, pelo menos para alguns, a parte mais difícil é a dos abraços. É a acção manifestada mais do que a falada ou escrita. Conto contigo.

Vamos pôr Portugal a abraçar-se, vamos pôr os países lusófonos a abraçarem-se e vamos estender o abraço às outras nações.


Aproveitem bem o momento porque abraçar ainda não paga imposto.

Eu respeito-te.

1 abraço

domingo, 1 de maio de 2011

Pax Consensio

Não se trata de um apelo nacionalista ou patriótico.
Não se trata de um movimento.
Não se trata de uma nova união nacional.
Não se trata de uma solução provisória para depois voltar ao mesmo.
Vai mais além do interesse pessoal, mais além de Portugal, trata-se de uma transformação.

Sem revolução,
Sem armas,
Sem luta,
Sem manifestações.
Em paz,
No silêncio do nosso dia-a-dia,
Onde estivermos,
Nos nossos trabalhos,
Nas nossas famílias.

Quando os nossos líderes falham em unir-se para honrar o presente e futuro das próximas gerações, mostraremos como se faz.

Porque o Presidente só empossa um governo maioritário.
Porque apenas com o acordo entre partidos se viabiliza as condições necessárias para a ajuda financeira.
Porque os partidos não estão a seguir esse caminho inevitável.

Apelo à mobilização de todos os que se sentirem tocados por esta mensagem a votarem, em massa, no dia 5 de Junho em todos os partidos que constem no boletim de voto. Vamos preencher todos os quadrados mostrando que queremos a união de todos os partidos políticos, seus dirigentes, militantes e apoiantes, neste momento difícil.


Para se apurar o resultado é necessário contabilizar este voto que seria considerado nulo. Para isso assina a petição que está a correr para  "Alteração da validação e contabilização dos boletins de voto todos preenchidos" :



Vamos mostrar a todos os que queiram ver e perceber, que nos interessamos, que queremos saber e participar. Mas queremos outra forma de liderança, liderança pela união, com responsabilidade, ética e, por que não, com amor e respeito.

Porque sabemos que isto nunca aconteceu e compreendemos a dificuldade em aceitar mudanças,
Porque há muito se perdeu o sentido de serviço na política.
Porque há muito se perdeu o decoro na política.
Porque há muito se perdeu o respeito por quem vota prometendo ilusões.
Porque é cada vez maior o desinteresse e afastamento ideológico dos eleitores dos assuntos políticos.
Porque queremos recuperar Portugal.
Porque queremos dar o exemplo aos nossos governantes de que queremos que se unam.
Porque queremos mostrar que nos interessamos e estamos presentes para dar rumo ao nosso país.
Porque queremos zelar pelo futuro das gerações vindouras.
Porque sabemos que a campanha eleitoral virá acentuar as diferenças em vez de trazer a união necessária.
Porque, se os políticos actuais ainda assim não perceberem a mensagem então está na hora de dar lugar a outros que estejam em melhores condições de a perceber e pôr em prática.

Num país historicamente habituado a navegar por mares nunca de antes navegados não podemos continuar com as velhas soluções, as velhas receitas, os velhos hábitos, os velhos pessimismos, as velhas formas de governação.

Num país historicamente pessimista e desacreditado de si mesmo, assumiremos a responsabilidade de mostrar à classe política o caminho, a solução. Mostraremos o que significa serviço ao país, empenho, dedicação, cuidando de nós mesmos e do próximo. Daremos o exemplo sendo o exemplo.

De 22 de Maio a 3 de Junho vamos fazer a   "campanha civil" da união através do abraço e do respeito mútuo. Nas nossas actividades quotidianas daremos um abraço dizendo  "Eu respeito-te ":

    Nas escolas, entre professores, alunos e pessoal auxiliar.
    Nos tribunais, entre juizes, advogados e partes envolvidas.
    Nas cadeias, entre presos e guardas.
    Na televisão, entre jornalistas/apresentadores/moderadores e convidados.
    No desporto, entre treinadores-jogadores-árbitros, entre adeptos das equipas adversárias.
    Nos hospitais, centros de saúde, clínicas, etc, entre médicos, enfermeiros e doentes.
    Nos centros de dia, lares de idosos, entre os utentes e assistentes.
    Nos serviços religiosos, entre os participantes e os responsáveis por esses serviços.
    Em todos os eventos públicos, sejam comícios, concertos, festivais de música, etc.

Mais do que esquecer as diferenças é aceitar as diferenças. O abraço sela o reconhecimento e co-existência pacífica das mesmas.

Relembro que vergonha não é dar sinais de união, vergonha é nada fazer.

Porque a união não tem fronteiras,
Porque só quem entende o passado pode sonhar com o futuro,

Apelo a todos as pessoas de todos os países de língua oficial portuguesa, quer residam em Portugal, quer estejam a residir nos seus países, que se sintam tocados por esta mensagem de união, queremos fazer a paz com o passado. Quero que saibam que chegou a hora de perdoarmos o sofrimento vivido e infligido do passado colonialista e semear o futuro pela paz e pelo respeito mutuo.
Onde estiverem, e se sentirem o apelo, de 22 de Maio a 3 de Junho juntem-se a esta  "campanha civil"  do abraço e do respeito mútuo.


Como dizia Agostinho da Silva:
O essencial na vida não é convencer ninguém, nem talvez isso seja possível; o que é preciso é que eles sejam nossos amigos; para tal, seremos nós amigos deles; que forças hão-de trabalhar o mundo se pusermos de parte a amizade?