domingo, 1 de julho de 2012

Em mudança




A mudança está em marcha. São já muitos os sinais do seu avanço e outros tantos de que ainda não terminou. Mas como termina uma mudança?!? Quando já está tudo na mesma? Que está tudo na mesma oiço eu todos os dias, então em que ficamos? Há mudança, ou melhor, estamos em mudança ou continuamos na mesma? Onde parou a nossa consciência? Estamos aqui presentes ou ficámos presos no tempo, nos preconceitos, nos conceitos sem pre, nos pósconceitos? Ou estamos precisamente em curso de libertação ?

Pois, é uma pergunta múltipla de escolha múltipla sem resposta certa, sem resposta errada... A resposta somos nós. Onde nos situamos em tudo isto? Continuamos a aguardar que o outro mude, tudo mude, o mundo mude? Pois já mudou. Por onde tens andado?

Esperavas que as coisas estivessem mais mudadas do que estão? Mas por muito mudado que tudo esteja por que aparenta estar na mesma? Vou tentar explicar como eu vejo a resposta com 2 perguntas!

Pergunta 1: o que se obtém quando tudo é permitido sem controlo?
Pergunta 2: o que se obtém quando nada é permitido sem controlo?

Caso prático: como reage o indivíduo que passou fome nos últimos 10 anos a quem foi dado acesso a uma cozinha com 20 alimentos ou 20 pratos?

Resposta para pergunta 1:
Como não está ninguém a ver e como  não tem barriga para tudo, come metade dos 20 alimentos ou pratos. A outra metade acaba por estragar-se, mas sai saciado de lá, com os bolsos cheios de batatas. Ninguém viu e aquela comida já ninguém lha tira.

Resposta para pergunta 2:
Só tem acesso à cozinha após prova, prévia, que está em condições de pagar o dinheiro que pediu emprestado para poder entrar. Só come o alimento ou prato que prove, previamente, que vai poder pagar, com juros, o dinheiro que lhe emprestaram para ter acesso a esse prato, e somente após aprovação.

As 2 respostas, por muito incrível que possa parecer, têm o futuro em comum. Ambas são de curto prazo se, como é o caso, tiverem o mesmo principio, o da ganância. Mas este nem é o verdadeiro principio, é apenas o principio aparente. O verdadeiro principio é o medo. No caso 1, medo do indivíduo de que volte a faltar a comida e de voltar a passar pela mesma privação. No caso 2, medo que o indivíduo não cumpra as suas obrigações e que perca o acesso à comida e o dinheiro emprestado para esse fim.

Como desembrulhar a situação? Como sair do medo?

Uma das formas é através da transformação de uma ânsia, mas não da que estás a pensar, de uma "ância". Transformar ganância em abundância.

Então como fazê-lo? Nestas transformações é necessário um catalisador, algo que facilite a transformação. Mas antes da transformação há uma premissa muito importante para que se tenha sucesso no resultado. Podem chamar-lhe fé, ou certeza, ou outra coisa qualquer. A minha premissa é que tudo no Universo (Terra incluída) é abundante, é a cozinha cheia de alimentos onde nada falta. O catalisador podem ser vários:
    - ética
    - sabedoria
    - respeito
    - fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem
    - amar o outro como a nós mesmos
    - consciência
    - etc

Desta forma, feito o caminho interno, estamos prontos para a manifestação na matéria. De uma cozinha cheia tiramos apenas o que necessitamos e assim dará para todos sem medo que falte. De um empréstimo será cobrado o que é justo sabendo que assim o devedor terá condições para cumprir as suas obrigações sem ser privado do essencial. 
 
Ao escrever este texto vejo outras possibilidades, outros cenários possíveis e outros potenciais que surgem com a mudança de consciência sobre o materialismo e convivência harmoniosa com o mesmo. São soluções "win-win", em que ambos os lados ganham e por isso prosperam e por isso se sintonizam e harmonizam com o estado de abundância, sem radicalismos de materialismos pecadores e heréticos ou de espiritualidades hipócritas. Puro equilíbrio.
 
Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A teoria e a prática - Proatividade e serendipidade

 
 
Antes de tudo o mais que se seguirá, bem-vindo(a) a 2012. Mais um ano de muito trabalho sobretudo interno. 
Neste blog não venho incentivar críticas sociais, não te trago perspetivas de um melhor governo, de uma melhor vida, de uma ligação espiritual mais intensa. Não promovo imobiliário celeste, vulgo lugar no céu, não estimulo fugas, de ti, da "realidade", nem da ilusão.
Trago-te apenas uma outra perspetiva. A minha. Não é minha por me pertencer, não é minha por ser a melhor, nem é minha por ser minha, é minha porque é a que eu sou, à luz da minha consciência atual.
 
Partilho-a contigo pelo amor da partilha e não por qualquer interesse que me pudesse mover.
Venho buscar-te hoje, à bancada de onde fazes os teus comentários, de onde vês mas não participas, onde "esperas para ver". Não é lá o teu lugar. Não estás cá para ser um jogador sobresselente, um excedente existencial. E muito menos estarás cá para seres um treinador de bancada que seria apenas um monte de letras, ou palavras mortas, sem ação. 
Hoje ativo a tua proatividade harmoniosa(capacidade que alguém ou algo tem de fazer com que determinadas coisas aconteçam ou se desenvolvam de forma harmoniosa).
 
Se houver em ti ressonância ao que a seguir proponho, para além da proatividade harmoniosa, quem sabe se não atingirás mesmo o estado de serendipidade (característica de quem faz boas descobertas por acaso ou atrai o acontecimento de coisas favoráveis, in dicionário Porto Editora). Sinto o teu rosto a encher-se da mesma alegria que enche o meu, e a abrir-se o sorriso da sementeira da nova perspetiva. No topo deste texto coloquei o espelho do teu estado interno deste preciso momento. É como uma fotografia digital que destaca o renascer do meio da descrença.
 
Pois bem, sem mais rodeios e demoras, indo direto à ação concreta, por certo onde dói mais, proponho o seguinte exercício permanente (tem que ser genuíno): projetar pensamentos positivos para o primeiro-ministro e restante governo.
 
E vamos ser bem claros em relação a isto, não é para visualizares o teu corte nos subsídios de Natal e/ou férias a ser anulado. Tem consciência de que queremos recuperar um país, nesta fase, pelo amor e não pelo interesse individual materialista ou mesmo espiritual.
 
Exemplos de como pode ser "mantrado":
- "Que as suas mentes se iluminem e encontrem as soluções mais harmoniosas e equilibradas para tudo e todos"
- "Agradeço as soluções encontradas que restabelecem o equilíbrio e harmonia"
- "Que na quietude das vossas mentes prevaleça a sabedoria de nos guiar na paz e harmonia"
- etc
É um exercício de olhos abertos ou fechados, em frente à televisão ou em silêncio ascético, no meio do caos ou em profunda ordem. 
 
Deverás estar o mais centrado possível na tua essência, porque aí reside o reconhecimento da essência dos outros. E passo-a-passo, ou melhor, passo_coelho-a-passo_coelho transcendes o medo de que isto não resulte ou seja fútil. Esse medo é imobilizador e atrasa a mudança ou torna-a mais penosa e sofrida. Sê leve, afinal de contas trata-se um exercício gratuito, livre de impostos, um investimento com alto grau de retorno... 
 
A ideia é que se manifeste a visão/intenção desse equilíbrio já em prática e não a projecção de um desejo ou vontades pessoais.

Com amor tudo é transpessoal. 
 
Toda e qualquer decisão que saia mais harmoniosa com esta energia amorosa projetada tem um efeito multiplicador. É como se ao pegar num jarro de água para encher um copo saísse de lá o oceano inteiro. 
 
Podemos, desta forma, recuperar o controlo dos nossos pensamentos das mãos dos meios de comunicação social, por via do coração. Enquanto mudamos a nossa consciência prestamos, simultaneamente um serviço às nossas famílias, amigos, país e a nós mesmos. 
 
No fundo todos desejamos que as medidas que vão sendo aplicadas tenham sucesso no sentido de restabelecer o equilíbrio na economia, nas nossas vidas, que nos permita viver ao invés de sobreviver.
 
 
Existe uma vida completamente nova em gestação em cada um.
Eu respeito-te.
1 Abraço,
Marco Sousa